
A agenda econômica desta segunda-feira (21) no Brasil inclui o boletim Focus, a segunda prévia do IGP-M e os dados da balança comercial semanal. No entanto, o principal destaque do dia deve ser a entrevista ao vivo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à rádio CBN, prevista para a manhã.
Os investidores seguem atentos ainda aos desdobramentos da operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e os temores de retaliação tarifária dos Estados Unidos.
No exterior, o Banco Popular da China (PBoC) manteve hoje as taxas de juros em 3,00% para empréstimos de 1 ano e em 3,50% para 5 anos.
Enquanto isso, o comércio voltou a ser o foco, com a Casa Branca reiterando sua posição sobre tarifas. No domingo, o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, chamou 1º de agosto de “prazo final” para os países começarem a pagar tarifas, embora também tenha acrescentado que “nada impede os países de conversarem conosco depois de 1º de agosto”.
Na agenda americana, o Índice Antecedente Econômico de junho será divulgado. Os dados serão monitorados de perto em busca de sinais de desaceleração ou estabilização após uma série de leituras fracas.
O que vai mexer com o mercado nesta segunda
Agenda
Às 8h30, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista ao vivo para o Jornal da CBN.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia sua agenda às 10h10, com a fotografia oficial no Palácio de La Moneda, seguida, às 10h30, da participação na Reunião de Alto Nível “Democracia Sempre”, também no Palácio de La Moneda. Às 13h30, Lula concede uma declaração conjunta à imprensa no mesmo local. Às 14h, participa de um almoço com intelectuais e grupos de reflexão sobre políticas públicas no Ministério das Relações Exteriores. No período da tarde, às 16h, o presidente se encontra com representantes da sociedade civil no Centro Cultural Matucana 100. A partida para Brasília está prevista para as 17h30, no Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez, com chegada à capital brasileira às 22h15 (horário de Brasília).
Brasil
8h – IGP-M (2ª prévia) julho
8h25 – Boletim Focus
EUA
11h – Índice Antecedente Econômico
INTERNACIONAL
Big techs
O governo Lula pretende usar a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) para taxar big techs como Google, Meta e Amazon, após os EUA, sob Donald Trump, imporem tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. A medida mira receitas com publicidade, dados e engajamento no Brasil.
Segundo O Globo, a proposta está pronta e pode ser enviada por Medida Provisória. Também se discute um imposto digital no modelo europeu, aumento de IRPJ/CSLL para empresas digitais e a retomada do Pilar 1 da OCDE.
Além disso, dois projetos de lei sobre regulação das plataformas estão prontos, focando em transparência e concorrência, e aguardam análise da Casa Civil.
Futuro próximo
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na sexta-feira (18) que o país anunciará em breve acordos comerciais “grandes”. Durante a assinatura de um projeto de lei sobre stablecoins, ele disse que impor tarifas de 35% ou 40% já é uma forma de acordo. Segundo Trump, isso leva outros países a negociarem melhores termos. Ele sugeriu que a pressão tarifária pode abrir portas para o comércio.
Trump disse quer uma tarifa mínima de 15% a 20% em qualquer acordo com a União Europeia, segundo o Financial Times. Mesmo com negociação em andamento, o governo avalia impor taxas acima de 10%. Trump também rejeitou a oferta da UE para reduzir tarifas sobre automóveis. As tarifas de 25% para o setor devem ser mantidas, conforme planejado.
Pressão
Empresas e entidades dos EUA pressionam o governo Trump por uma lista de exceções à tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, como café, manga e cacau, que não competem com a produção local. A medida já impacta o setor cafeeiro, com risco de sobretaxa até em cargas em trânsito. O Brasil tenta negociar um adiamento de 90 dias. O café lidera as preocupações, com 35% das importações americanas vindas do país.
O incômodo do Brics
Trump voltou a criticar o Brics na sexta (18) e ameaçou impor tarifas ao grupo, afirmando que, se os países se unirem de forma significativa, “isso acabará muito rapidamente”. Sem citar nomes, Trump disse já ter atacado os seis integrantes “com muita força”. Ele também reforçou o compromisso com o dólar como moeda global e descartou a criação de uma moeda digital oficial no país.
Japão
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, afirmou que pretende continuar no cargo mesmo após sua coalizão governista sofrer um revés histórico na eleição para a câmara alta no domingo, um resultado que pode desestabilizar ainda mais os mercados. O resultado representa a segunda derrota eleitoral significativa para Ishiba desde que assumiu o cargo em outubro passado, embora a coalizão, com pelo menos 46 cadeiras, ainda possa manter o premiê no poder.
ECONOMIA
Carne bovina
A nova tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros pode gerar perdas de até US$ 1,3 bilhão em 2025 para a carne bovina, segundo a Abrafrigo. O impacto pode ultrapassar US$ 3 bilhões nos anos seguintes. Os EUA são o segundo maior destino do produto, com aumento de quase 100% nas compras neste ano. A entidade cobra do governo brasileiro ações diplomáticas urgentes e abertura de novos mercados para mitigar os prejuízos.
INSS
Em uma semana, mais de 582 mil aposentados e pensionistas aderiram ao acordo para devolução de descontos indevidos do INSS, o que representa 30,4% dos aptos. O pagamento começa em 24 de julho, com prioridade para quem aderir primeiro. A adesão é obrigatória para receber sem recorrer à Justiça. O valor pode ser consultado pelo app Meu INSS ou nas agências dos Correios.
Conta de luz
A Aneel aprovou um aumento de 32% no orçamento da CDE, fundo custeado por consumidores de energia, que subirá para R$ 49 bilhões em 2025. O reajuste, puxado por subsídios às fontes incentivadas e ao uso de painéis solares, pode elevar a conta de luz em até 5,9% nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Especialistas temem novas altas em 2026 antes da entrada em vigor de um teto em 2027. Entidades pressionam o Congresso para antecipar esse limite já para 2025.
Transnordestina
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o incremento de mais R$ 1,4 bilhão para a ferrovia Transnordestina. Em cerimônia nesta sexta-feira, 18, o petista afirmou que quer concluir a obra até o final do terceiro mandato dele, mesmo que isso signifique gastar mais “tempo e dinheiro”.
POLÍTICA
Manifestações
Na manhã deste domingo (20), simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram em Brasília para protestar contra o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de demonstrar apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As informações são da Folha de S.Paulo.
Durante o protesto, os manifestantes entoaram palavras de ordem como “presidente Trump, contamos com você”, “fora Moraes” e “anistia já”, expressando a expectativa de que os EUA pressionem o governo brasileiro a conceder anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado contra Lula, incluindo Bolsonaro.
Monitorado 24 horas
Bolsonaro será monitorado 24 horas pelo Cime, responsável pela execução da tornozeleira eletrônica no Distrito Federal. Ele deve cumprir recolhimento domiciliar noturno e fins de semana, sem contato com embaixadas ou diplomatas. Qualquer descumprimento será comunicado à Justiça para possível prisão preventiva. O sistema usa tecnologia avançada e equipe de plantão para garantir o cumprimento das medidas.
Eleição em jogo
O ex-presidente Jair Bolsonaro reafirmou que pretende ser candidato em 2026, apesar da inelegibilidade e das medidas restritivas impostas pelo STF, e alertou para um possível risco de prisão iminente. Ele afirmou que, sem sua participação, Luiz Inácio Lula da Silva vencerá a eleição, acusando o “sistema” de persegui-lo. Por sua vez, Lula sinalizou sua intenção de disputar a reeleição, prometendo impedir o retorno do “bando de malucos” ligados a Bolsonaro. O petista lidera as pesquisas e evitou comentar diretamente a operação da PF contra o ex-presidente.
Celebração
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, classificou a operação da PF contra Jair Bolsonaro como uma vitória do Estado de Direito contra o golpismo. A ação decorre de um inquérito iniciado após denúncia feita por ele contra Eduardo Bolsonaro. Parlamentares como Guilherme Boulos e José Guimarães também apoiaram a medida, destacando a importância de punir ataques à democracia e defender as instituições. O momento foi celebrado como um avanço na proteção da República brasileira.
Eduardo Bolsonaro
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou no domingo (20) que não pretende renunciar ao mandato. Em março deste ano, o parlamentar, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pediu licença do cargo e foi morar nos Estados Unidos, alegando perseguição política.
Recesso mantido
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), negou o pedido do PL para suspender o recesso parlamentar iniciado na sexta-feira (18). Alcolumbre afirmou que, nas próximas duas semanas, não haverá sessões deliberativas nem funcionamento das comissões. O PL queria retomar as atividades para reagir à operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro, mas as atividades só voltarão na semana do dia 4 de agosto. A Câmara também segue em recesso informal, apesar de a LDO não ter sido votada.
Sucesso do Pix
Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, vê a inclusão do Pix na investigação comercial dos EUA como um sinal do sucesso da tecnologia brasileira e do desconforto das Big Techs americanas. Segundo ele, o Pix é mais eficiente que sistemas oferecidos por Google, Apple e Meta, o que motiva a pressão de Donald Trump. Meirelles acredita que o impasse tarifário pode ser resolvido diplomaticamente, recomendando moderação e ampliando parcerias, especialmente com a China, em vez de confrontos prolongados.
(Com Agência Brasil, CNBC, Estadão e Reuters)
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A agenda econômica desta segunda-feira (21) no Brasil inclui o boletim Focus, a segunda prévia do IGP-M e os dados da balança comercial semanal. No entanto, o principal destaque do dia deve ser a entrevista ao vivo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à rádio CBN, prevista para a manhã.
Os investidores seguem atentos ainda aos desdobramentos da operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e os temores de retaliação tarifária dos Estados Unidos.
No exterior, o Banco Popular da China (PBoC) manteve hoje as taxas de juros em 3,00% para empréstimos de 1 ano e em 3,50% para 5 anos.
Enquanto isso, o comércio voltou a ser o foco, com a Casa Branca reiterando sua posição sobre tarifas. No domingo, o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, chamou 1º de agosto de “prazo final” para os países começarem a pagar tarifas, embora também tenha acrescentado que “nada impede os países de conversarem conosco depois de 1º de agosto”.
Na agenda americana, o Índice Antecedente Econômico de junho será divulgado. Os dados serão monitorados de perto em busca de sinais de desaceleração ou estabilização após uma série de leituras fracas.
O que vai mexer com o mercado nesta segunda
Agenda
Às 8h30, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista ao vivo para o Jornal da CBN.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia sua agenda às 10h10, com a fotografia oficial no Palácio de La Moneda, seguida, às 10h30, da participação na Reunião de Alto Nível “Democracia Sempre”, também no Palácio de La Moneda. Às 13h30, Lula concede uma declaração conjunta à imprensa no mesmo local. Às 14h, participa de um almoço com intelectuais e grupos de reflexão sobre políticas públicas no Ministério das Relações Exteriores. No período da tarde, às 16h, o presidente se encontra com representantes da sociedade civil no Centro Cultural Matucana 100. A partida para Brasília está prevista para as 17h30, no Aeroporto Internacional Arturo Merino Benítez, com chegada à capital brasileira às 22h15 (horário de Brasília).
Brasil
8h – IGP-M (2ª prévia) julho
8h25 – Boletim Focus
EUA
11h – Índice Antecedente Econômico
INTERNACIONAL
Big techs
O governo Lula pretende usar a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) para taxar big techs como Google, Meta e Amazon, após os EUA, sob Donald Trump, imporem tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. A medida mira receitas com publicidade, dados e engajamento no Brasil.
Segundo O Globo, a proposta está pronta e pode ser enviada por Medida Provisória. Também se discute um imposto digital no modelo europeu, aumento de IRPJ/CSLL para empresas digitais e a retomada do Pilar 1 da OCDE.
Além disso, dois projetos de lei sobre regulação das plataformas estão prontos, focando em transparência e concorrência, e aguardam análise da Casa Civil.
Futuro próximo
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na sexta-feira (18) que o país anunciará em breve acordos comerciais “grandes”. Durante a assinatura de um projeto de lei sobre stablecoins, ele disse que impor tarifas de 35% ou 40% já é uma forma de acordo. Segundo Trump, isso leva outros países a negociarem melhores termos. Ele sugeriu que a pressão tarifária pode abrir portas para o comércio.
Trump disse quer uma tarifa mínima de 15% a 20% em qualquer acordo com a União Europeia, segundo o Financial Times. Mesmo com negociação em andamento, o governo avalia impor taxas acima de 10%. Trump também rejeitou a oferta da UE para reduzir tarifas sobre automóveis. As tarifas de 25% para o setor devem ser mantidas, conforme planejado.
Pressão
Empresas e entidades dos EUA pressionam o governo Trump por uma lista de exceções à tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, como café, manga e cacau, que não competem com a produção local. A medida já impacta o setor cafeeiro, com risco de sobretaxa até em cargas em trânsito. O Brasil tenta negociar um adiamento de 90 dias. O café lidera as preocupações, com 35% das importações americanas vindas do país.
O incômodo do Brics
Trump voltou a criticar o Brics na sexta (18) e ameaçou impor tarifas ao grupo, afirmando que, se os países se unirem de forma significativa, “isso acabará muito rapidamente”. Sem citar nomes, Trump disse já ter atacado os seis integrantes “com muita força”. Ele também reforçou o compromisso com o dólar como moeda global e descartou a criação de uma moeda digital oficial no país.
Japão
O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, afirmou que pretende continuar no cargo mesmo após sua coalizão governista sofrer um revés histórico na eleição para a câmara alta no domingo, um resultado que pode desestabilizar ainda mais os mercados. O resultado representa a segunda derrota eleitoral significativa para Ishiba desde que assumiu o cargo em outubro passado, embora a coalizão, com pelo menos 46 cadeiras, ainda possa manter o premiê no poder.
ECONOMIA
Carne bovina
A nova tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros pode gerar perdas de até US$ 1,3 bilhão em 2025 para a carne bovina, segundo a Abrafrigo. O impacto pode ultrapassar US$ 3 bilhões nos anos seguintes. Os EUA são o segundo maior destino do produto, com aumento de quase 100% nas compras neste ano. A entidade cobra do governo brasileiro ações diplomáticas urgentes e abertura de novos mercados para mitigar os prejuízos.
INSS
Em uma semana, mais de 582 mil aposentados e pensionistas aderiram ao acordo para devolução de descontos indevidos do INSS, o que representa 30,4% dos aptos. O pagamento começa em 24 de julho, com prioridade para quem aderir primeiro. A adesão é obrigatória para receber sem recorrer à Justiça. O valor pode ser consultado pelo app Meu INSS ou nas agências dos Correios.
Conta de luz
A Aneel aprovou um aumento de 32% no orçamento da CDE, fundo custeado por consumidores de energia, que subirá para R$ 49 bilhões em 2025. O reajuste, puxado por subsídios às fontes incentivadas e ao uso de painéis solares, pode elevar a conta de luz em até 5,9% nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Especialistas temem novas altas em 2026 antes da entrada em vigor de um teto em 2027. Entidades pressionam o Congresso para antecipar esse limite já para 2025.
Transnordestina
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o incremento de mais R$ 1,4 bilhão para a ferrovia Transnordestina. Em cerimônia nesta sexta-feira, 18, o petista afirmou que quer concluir a obra até o final do terceiro mandato dele, mesmo que isso signifique gastar mais “tempo e dinheiro”.
POLÍTICA
Manifestações
Na manhã deste domingo (20), simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram em Brasília para protestar contra o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de demonstrar apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As informações são da Folha de S.Paulo.
Durante o protesto, os manifestantes entoaram palavras de ordem como “presidente Trump, contamos com você”, “fora Moraes” e “anistia já”, expressando a expectativa de que os EUA pressionem o governo brasileiro a conceder anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado contra Lula, incluindo Bolsonaro.
Monitorado 24 horas
Bolsonaro será monitorado 24 horas pelo Cime, responsável pela execução da tornozeleira eletrônica no Distrito Federal. Ele deve cumprir recolhimento domiciliar noturno e fins de semana, sem contato com embaixadas ou diplomatas. Qualquer descumprimento será comunicado à Justiça para possível prisão preventiva. O sistema usa tecnologia avançada e equipe de plantão para garantir o cumprimento das medidas.
Eleição em jogo
O ex-presidente Jair Bolsonaro reafirmou que pretende ser candidato em 2026, apesar da inelegibilidade e das medidas restritivas impostas pelo STF, e alertou para um possível risco de prisão iminente. Ele afirmou que, sem sua participação, Luiz Inácio Lula da Silva vencerá a eleição, acusando o “sistema” de persegui-lo. Por sua vez, Lula sinalizou sua intenção de disputar a reeleição, prometendo impedir o retorno do “bando de malucos” ligados a Bolsonaro. O petista lidera as pesquisas e evitou comentar diretamente a operação da PF contra o ex-presidente.
Celebração
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, classificou a operação da PF contra Jair Bolsonaro como uma vitória do Estado de Direito contra o golpismo. A ação decorre de um inquérito iniciado após denúncia feita por ele contra Eduardo Bolsonaro. Parlamentares como Guilherme Boulos e José Guimarães também apoiaram a medida, destacando a importância de punir ataques à democracia e defender as instituições. O momento foi celebrado como um avanço na proteção da República brasileira.
Eduardo Bolsonaro
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou no domingo (20) que não pretende renunciar ao mandato. Em março deste ano, o parlamentar, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pediu licença do cargo e foi morar nos Estados Unidos, alegando perseguição política.
Recesso mantido
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), negou o pedido do PL para suspender o recesso parlamentar iniciado na sexta-feira (18). Alcolumbre afirmou que, nas próximas duas semanas, não haverá sessões deliberativas nem funcionamento das comissões. O PL queria retomar as atividades para reagir à operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro, mas as atividades só voltarão na semana do dia 4 de agosto. A Câmara também segue em recesso informal, apesar de a LDO não ter sido votada.
Sucesso do Pix
Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, vê a inclusão do Pix na investigação comercial dos EUA como um sinal do sucesso da tecnologia brasileira e do desconforto das Big Techs americanas. Segundo ele, o Pix é mais eficiente que sistemas oferecidos por Google, Apple e Meta, o que motiva a pressão de Donald Trump. Meirelles acredita que o impasse tarifário pode ser resolvido diplomaticamente, recomendando moderação e ampliando parcerias, especialmente com a China, em vez de confrontos prolongados.
(Com Agência Brasil, CNBC, Estadão e Reuters)
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