
Nesta quarta-feira, 11 de junho, o dólar comercial caiu 0,53%, fechando a R$ 5,5392 — o menor valor de encerramento desde outubro do ano passado. O movimento global foi impulsionado por um CPI americano mais baixo que o esperado em maio (+0,1% versus +0,2%), reforçando que o Fed pode iniciar cortes de juros em setembro e reduzindo a atratividade da moeda norte-americana. A notícia foi complementada por um acordo entre EUA e China para aliviar restrições comerciais, contribuindo para um cenário mais favorável às moedas emergentes. No Brasil, o real se fortaleceu também pelo noticiário político, com o governo e o Congresso avançando em debates sobre cortes nos gastos públicos para substituir o aumento do IOF.
Para os traders de mini‑dólar, o cenário técnico se apresenta com viés de baixa, mas com atenção aos próximos gatilhos. O dólar vem se consolidando abaixo da faixa dos R$ 5,55 / 5,56 e deve reagir ao acompanhamento do comportamento dos Treasuries e do IPCA brasileiro que pode vir a influenciar apostas sobre a Selic. Traders devem monitorar o desdobramento do pacote fiscal, como as resoluções sobre cortes estruturais e consumo público, já que novidades nesse campo poderiam reforçar o real e intensificar a tendência de baixa do mini‑dólar.
Aprenda o Setup da Praia na Semana do Trader Sossegado 2.0
Os contratos do minidólar (WDON25), com vencimento em julho, fecharam a quarta-feira em baixa de 0,58%, aos 5.560 pontos, anulando a leve recuperação do pregão anterior.
Análise do gráfico de 15 minutos
Depois de ensaiar uma reação na terça-feira (10), o minidólar voltou a ceder e fechou em queda firme, retomando a tendência negativa no intraday. Mesmo com a perda de força, o contrato ainda encerrou o dia negociando acima das médias de 9 e 21 períodos, o que exige atenção aos próximos movimentos.
Para que haja retomada da alta, será crucial a entrada de fluxo comprador que leve o ativo a romper a resistência em 5.567,5/5.577,5 pontos. Se essa faixa for superada, os próximos alvos estarão em 5.601/5.624,5 pontos, e mais adiante, 5.645,5/5.658,5 pontos.
No entanto, o viés segue baixista enquanto o preço respeitar a zona de suporte em 5.555,5/5.547,5 pontos. A perda dessa faixa pode destravar uma nova onda de venda com alvos em 5.535/5.515 pontos, e no cenário mais pessimista, em 5.495/5.483 pontos.
A leitura do gráfico diário confirma o enfraquecimento do ativo. O minidólar renovou sua mínima do ano em 5.542 pontos, intensificando a estrutura de baixa. O preço continua abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, e sem sinais consistentes de reversão até aqui.
Para que haja alguma inflexão de tendência, será necessário um rompimento técnico da resistência em 5.602/5.624,5 pontos. Superada essa faixa, o movimento pode avançar rumo a 5.645,5/5.687 pontos.
Por outro lado, a confirmação da quebra da mínima de 5.542 pontos abriria espaço para uma continuidade da pressão vendedora. Nesse caso, os alvos projetados passam para a região de 5.492/5.442 pontos.
O IFR (14) se encontra em 40,01, um patamar ainda neutro, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda.

Saiba mais:
- RocketTrader promete revolucionar o day trade com foco em tecnologia leve
- Não é o Bitcoin que se valoriza, mas o dólar que se desvaloriza, diz Stormer
- Após recorde, Ibovespa começa semana sob pressão de realização antes de novos marcos
Dólar futuro (WDON25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o movimento de ontem invalidou a tentativa de reversão observada no pregão anterior. O ativo voltou a trabalhar abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça a leitura de curto prazo negativa.
Para que a alta volte ao radar, será preciso um rompimento técnico da região de 5.567,5/5.602 pontos. Caso supere essa faixa com volume consistente, os próximos obstáculos estarão em 5.624,5/5.645,5 pontos, depois 5.684 e 5.701,5 pontos, que funcionam como projeções mais longas.
Se, por outro lado, a baixa se intensificar, a perda do suporte em 5.542/5.535 pontos pode destravar um novo fluxo vendedor em direção aos 5.515/5.488 pontos, com extensão até 5.470/5.451 pontos, onde estariam os suportes mais relevantes da estrutura.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
Guias de análise técnica:
- Day trade: entenda importância e técnicas de gerenciamento de risco
- Deriva de alta: como identificar uma reversão de tendência no mercado
- Topo arredondado: como identificar e operar essa figura gráfica
- Topo triplo: como identificar essa figura da análise gráfica
Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o Infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.
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Nesta quarta-feira, 11 de junho, o dólar comercial caiu 0,53%, fechando a R$ 5,5392 — o menor valor de encerramento desde outubro do ano passado. O movimento global foi impulsionado por um CPI americano mais baixo que o esperado em maio (+0,1% versus +0,2%), reforçando que o Fed pode iniciar cortes de juros em setembro e reduzindo a atratividade da moeda norte-americana. A notícia foi complementada por um acordo entre EUA e China para aliviar restrições comerciais, contribuindo para um cenário mais favorável às moedas emergentes. No Brasil, o real se fortaleceu também pelo noticiário político, com o governo e o Congresso avançando em debates sobre cortes nos gastos públicos para substituir o aumento do IOF.
Para os traders de mini‑dólar, o cenário técnico se apresenta com viés de baixa, mas com atenção aos próximos gatilhos. O dólar vem se consolidando abaixo da faixa dos R$ 5,55 / 5,56 e deve reagir ao acompanhamento do comportamento dos Treasuries e do IPCA brasileiro que pode vir a influenciar apostas sobre a Selic. Traders devem monitorar o desdobramento do pacote fiscal, como as resoluções sobre cortes estruturais e consumo público, já que novidades nesse campo poderiam reforçar o real e intensificar a tendência de baixa do mini‑dólar.
Aprenda o Setup da Praia na Semana do Trader Sossegado 2.0
Os contratos do minidólar (WDON25), com vencimento em julho, fecharam a quarta-feira em baixa de 0,58%, aos 5.560 pontos, anulando a leve recuperação do pregão anterior.
Análise do gráfico de 15 minutos
Depois de ensaiar uma reação na terça-feira (10), o minidólar voltou a ceder e fechou em queda firme, retomando a tendência negativa no intraday. Mesmo com a perda de força, o contrato ainda encerrou o dia negociando acima das médias de 9 e 21 períodos, o que exige atenção aos próximos movimentos.
Para que haja retomada da alta, será crucial a entrada de fluxo comprador que leve o ativo a romper a resistência em 5.567,5/5.577,5 pontos. Se essa faixa for superada, os próximos alvos estarão em 5.601/5.624,5 pontos, e mais adiante, 5.645,5/5.658,5 pontos.
No entanto, o viés segue baixista enquanto o preço respeitar a zona de suporte em 5.555,5/5.547,5 pontos. A perda dessa faixa pode destravar uma nova onda de venda com alvos em 5.535/5.515 pontos, e no cenário mais pessimista, em 5.495/5.483 pontos.
A leitura do gráfico diário confirma o enfraquecimento do ativo. O minidólar renovou sua mínima do ano em 5.542 pontos, intensificando a estrutura de baixa. O preço continua abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, e sem sinais consistentes de reversão até aqui.
Para que haja alguma inflexão de tendência, será necessário um rompimento técnico da resistência em 5.602/5.624,5 pontos. Superada essa faixa, o movimento pode avançar rumo a 5.645,5/5.687 pontos.
Por outro lado, a confirmação da quebra da mínima de 5.542 pontos abriria espaço para uma continuidade da pressão vendedora. Nesse caso, os alvos projetados passam para a região de 5.492/5.442 pontos.
O IFR (14) se encontra em 40,01, um patamar ainda neutro, sem indicar sobrecompra ou sobrevenda.

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Dólar futuro (WDON25): Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o movimento de ontem invalidou a tentativa de reversão observada no pregão anterior. O ativo voltou a trabalhar abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça a leitura de curto prazo negativa.
Para que a alta volte ao radar, será preciso um rompimento técnico da região de 5.567,5/5.602 pontos. Caso supere essa faixa com volume consistente, os próximos obstáculos estarão em 5.624,5/5.645,5 pontos, depois 5.684 e 5.701,5 pontos, que funcionam como projeções mais longas.
Se, por outro lado, a baixa se intensificar, a perda do suporte em 5.542/5.535 pontos pode destravar um novo fluxo vendedor em direção aos 5.515/5.488 pontos, com extensão até 5.470/5.451 pontos, onde estariam os suportes mais relevantes da estrutura.

(Rodrigo Paz é analista técnico)
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