Do Counter-Strike ao mercado: a jornada de Nicholas Kawasaki no day trade

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Antes de se destacar como analista CNPI e trader profissional, Nicholas Kawasaki foi jogador semiprofissional de Counter-Strike (CS), um dos jogos mais populares da história.

No fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, quando os campeonatos ainda não davam retorno financeiro, ele já integrava equipes que disputaram contra os melhores do país. “A gente ficou em segundo lugar em um campeonato patrocinado pela Intel. Foi uma experiência muito legal”, relembra.

Em sua participação no episódio 9 da 3ª temporada do programa A Arte do Trade, do canal GainCast, Nicholas revelou como essa vivência competitiva no mundo gamer moldou sua forma de operar no mercado. Para ele, os fundamentos que aprendeu no CS seguem vivos no day trade.

“Tanto o Counter-Strike quanto um esporte convencional têm muito esse lance de alta performance, e é tudo a ver com trade… A pessoa que quer ser um trader tem que buscar ser melhor a cada dia que passa.”

— Nicholas Kawasaki, trader

Disciplina, foco e velocidade de decisão

Nicholas não enxerga o tempo dedicado ao jogo como um desperdício de tempo. Pelo contrário: foi ali que ele desenvolveu atributos fundamentais para o mercado, como lidar com pressão, manter o foco e reagir rápido diante do inesperado.

“Quando você está jogando CS, estão acontecendo várias coisas e você tem que tomar uma decisão rápida. Eu vou pra lá ou vou pra cá? No trade também é assim. Se você demorar 5, 10 segundos, passa o movimento”, compara.

Ele ressalta que, assim como no mercado, no jogo a derrota faz parte do caminho. O importante é assimilar e seguir evoluindo.

“Você pode ser o maior campeão de todos, mas se perder uma e se abalar, acabou.”

— Nicholas Kawasaki, trader

“O trader tem que ter muito isso: ‘Eu sei perder, eu assimilo a derrota e vou melhorar’”, destaca.

Esse tipo de pensamento — centrado em performance, e não apenas em resultados — é o que, para ele, separa os amadores dos profissionais.

“Você precisa se conhecer, entender onde erra e melhorar com base nisso”, reforça.

Leia também:

Estratégia e leitura de cenário

Mais do que reflexo rápido, o CS ensinou Nicholas a pensar estrategicamente. A leitura do mapa e a movimentação dos adversários no jogo ajudavam a antecipar jogadas — um raciocínio que ele carrega hoje para o mercado.

“Você não precisa ser o cara que mais mata. Às vezes piscou na sua tela que tal cara morreu do outro time. Você sabe a posição dele. ‘Aquele lugar está vazio’. Então, estrategicamente, é um lugar bacana pra explorar”, exemplifica. 

Essa mesma lógica, segundo ele, se aplica ao mercado: encontrar brechas.

“Você tem que achar as brechas, tem que achar as oportunidades.”

— Nicholas Kawasaki, trader

Ele faz questão de frisar que “brecha” não é atalho nem jeitinho, mas sim uma forma de interpretar o mercado sem depender de setups fixos ou fórmulas mágicas.

“Quando falo brecha, não é nada ilegal — é identificar uma vantagem e aproveitar enquanto ela existe”, esclarece.

Performance acima de tudo

Hoje, Kawasaki é um verdadeiro trader raiz: opera dólar, índice, ações e até contratos futuros de Bitcoin.

Sua versatilidade não vem de seguir modismos, mas de aplicar uma metodologia sólida que combina análise técnica clássica com leitura refinada de fluxo, sempre ancorada em contexto macroeconômico e leitura de mercado em tempo real.

Apesar da diversidade de ativos e estratégias, o que sustenta sua atuação é a mesma mentalidade que ele desenvolveu nos tempos de Counter-Strike: foco, disciplina e busca contínua por alta performance.

“No final, é tudo sobre performance. Seja no game ou no mercado, quem leva a sério e treina todo dia tem mais chance de vencer.”

— Nicholas Kawasaki, trader

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice

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No fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, quando os campeonatos ainda não davam retorno financeiro, ele já integrava equipes que disputaram contra os melhores do país. “A gente ficou em segundo lugar em um campeonato patrocinado pela Intel. Foi uma experiência muito legal”, relembra.

Em sua participação no episódio 9 da 3ª temporada do programa A Arte do Trade, do canal GainCast, Nicholas revelou como essa vivência competitiva no mundo gamer moldou sua forma de operar no mercado. Para ele, os fundamentos que aprendeu no CS seguem vivos no day trade.

“Tanto o Counter-Strike quanto um esporte convencional têm muito esse lance de alta performance, e é tudo a ver com trade… A pessoa que quer ser um trader tem que buscar ser melhor a cada dia que passa.”

— Nicholas Kawasaki, trader

Disciplina, foco e velocidade de decisão

Nicholas não enxerga o tempo dedicado ao jogo como um desperdício de tempo. Pelo contrário: foi ali que ele desenvolveu atributos fundamentais para o mercado, como lidar com pressão, manter o foco e reagir rápido diante do inesperado.

“Quando você está jogando CS, estão acontecendo várias coisas e você tem que tomar uma decisão rápida. Eu vou pra lá ou vou pra cá? No trade também é assim. Se você demorar 5, 10 segundos, passa o movimento”, compara.

Ele ressalta que, assim como no mercado, no jogo a derrota faz parte do caminho. O importante é assimilar e seguir evoluindo.

“Você pode ser o maior campeão de todos, mas se perder uma e se abalar, acabou.”

— Nicholas Kawasaki, trader

“O trader tem que ter muito isso: ‘Eu sei perder, eu assimilo a derrota e vou melhorar’”, destaca.

Esse tipo de pensamento — centrado em performance, e não apenas em resultados — é o que, para ele, separa os amadores dos profissionais.

“Você precisa se conhecer, entender onde erra e melhorar com base nisso”, reforça.

Leia também:

Estratégia e leitura de cenário

Mais do que reflexo rápido, o CS ensinou Nicholas a pensar estrategicamente. A leitura do mapa e a movimentação dos adversários no jogo ajudavam a antecipar jogadas — um raciocínio que ele carrega hoje para o mercado.

“Você não precisa ser o cara que mais mata. Às vezes piscou na sua tela que tal cara morreu do outro time. Você sabe a posição dele. ‘Aquele lugar está vazio’. Então, estrategicamente, é um lugar bacana pra explorar”, exemplifica. 

Essa mesma lógica, segundo ele, se aplica ao mercado: encontrar brechas.

“Você tem que achar as brechas, tem que achar as oportunidades.”

— Nicholas Kawasaki, trader

Ele faz questão de frisar que “brecha” não é atalho nem jeitinho, mas sim uma forma de interpretar o mercado sem depender de setups fixos ou fórmulas mágicas.

“Quando falo brecha, não é nada ilegal — é identificar uma vantagem e aproveitar enquanto ela existe”, esclarece.

Performance acima de tudo

Hoje, Kawasaki é um verdadeiro trader raiz: opera dólar, índice, ações e até contratos futuros de Bitcoin.

Sua versatilidade não vem de seguir modismos, mas de aplicar uma metodologia sólida que combina análise técnica clássica com leitura refinada de fluxo, sempre ancorada em contexto macroeconômico e leitura de mercado em tempo real.

Apesar da diversidade de ativos e estratégias, o que sustenta sua atuação é a mesma mentalidade que ele desenvolveu nos tempos de Counter-Strike: foco, disciplina e busca contínua por alta performance.

“No final, é tudo sobre performance. Seja no game ou no mercado, quem leva a sério e treina todo dia tem mais chance de vencer.”

— Nicholas Kawasaki, trader

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