Como Eduardo Custódio aplica o método Wyckoff no day trade com foco em contexto

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Único brasileiro certificado pelo Wyckoff SMI, Eduardo Custódio participou do episódio 7 da 3ª temporada do programa A Arte do Trade, no canal GainCast.

Ele detalhou como estrutura suas operações de day trade com base na metodologia de Richard Wyckoff — adaptando fases, volume e leitura de candle a um modelo prático e direto.

Aprenda o Setup da Praia na Semana do Trader Sossegado 2.0

Candle a candle

Com operações centradas no curto prazo, Eduardo revelou que prefere trabalhar no gráfico de 5 minutos, mas ajusta a periodicidade quando necessário. “Tenho usado o gráfico de 5 minutos. Ou quando a volatilidade é muito grande, eu trago para o de 2 minutos”, explica.

A base de sua análise está na leitura dinâmica de estrutura e volume. Ao observar uma microestrutura de reversão, por exemplo, ele identifica absorção com base no comportamento do candle.

“Aqui o pessoal está olhando o martelo. Aqui eu estou olhando um candle que fechou próximo de 75% do da máxima dele. Eu olho o candle não pelo padrão, eu olho o candle pelo 25%, 50%, 75% e 100% quando fecha na máxima”, completa.

Para ele, não basta olhar para um martelo ou engolfo. A atenção está no volume relativo, na posição do fechamento e no spread do candle. “O tamanho da barra como um todo. Desde a mínima até a máxima. Ele teve um candle que na análise técnica fez o quê? Engolfou todo mundo anteriormente, né? Spread largo. Eu gosto de estar olhando pro spread. Desde a mínima até a máxima “, reforça.

Leia também:

Gatilhos de entrada

Uma das operações que compartilhou foi baseada em um movimento clássico da metodologia: absorção no fundo, rally, teste com baixo volume e rompimento. “Quando rompeu esse candle aqui maior, foi quando eu executei a compra” demonstra no gráfico.

Sobre alvos e gerenciamento de risco, Eduardo adota uma abordagem objetiva: “Geralmente eu pego dois para um, movimento sem realização parcial. E tem que ter esse espaço para o mercado andar, porque senão eu pulo, e espero uma próxima operação “, ressalta.

Entre os setups que ensina, destaca-se um conhecido entre seus mentorados. “É um operacional que eu ensino o pessoal também tem um tempão, tá? Que a gente chama de fechamento de candle. Não fui eu que inventei não, mas é um operacional interessante” afirma.

Ele explica que essa entrada ocorre justamente onde muitos traders são estopados: “Essa entrada seria com ordem limitada. Vai entrar na cabeça na máxima daquele candle, daquele martelinho ali. Enquanto o cara está botando o stop dele, você está entrando na operação. Nesse caso sou eu que estou entrando. Estou entrando no mercado e o cara tá saindo” explica.

Eduardo reforça a simplicidade de sua abordagem mesmo dentro de uma teoria complexa como Wyckoff. “Eu olho o mercado com esses olhos, tá? Assim, eu vou olhando o mercado muito assim, dessa forma. Candle a candle. Volume a volume. Tamanho do candle” disse.

Contexto e Disciplina

Para quem está começando, a recomendação é clara: evite tentar adivinhar fundo. “Esperar a confirmação da tendência. Se o mercado está trabalhando acima da média, o garotinho tem que descansar. Ele vai descansar onde? Na árvore perto do riacho, que é na média. Quando ele chegar lá, vai fazer a compra”, explica utilizando uma analogia dentro da metodologia de Wyckoff.

Mesmo com toda a precisão técnica, Eduardo segue uma rotina disciplinada e minimalista nas operações do dia. Ele limita a quantidade de trades e evita prolongar sua exposição desnecessariamente. “É três no máximo. Eu quero fazer só uma e se eu errar faço mais uma. Se eu errei de novo, paro. Se eu fizer a primeira e der gain (ganho), paro já. Sou bem de boa. É até às 12h, no máximo 12:30 horas”, explica.

Com isso, encerra sua leitura do mercado quando sente que já fez o necessário — uma abordagem que combina simplicidade, controle emocional e eficiência. “O mercado é dinâmico. Não é quando você faz ali que vai acontecer o que você quer. Você vai acompanhando o movimento e vai seguindo”, completa.

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice. As melhores plataformas para operar na Bolsa. Abra uma conta na XP.

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Ele detalhou como estrutura suas operações de day trade com base na metodologia de Richard Wyckoff — adaptando fases, volume e leitura de candle a um modelo prático e direto.

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Candle a candle

Com operações centradas no curto prazo, Eduardo revelou que prefere trabalhar no gráfico de 5 minutos, mas ajusta a periodicidade quando necessário. “Tenho usado o gráfico de 5 minutos. Ou quando a volatilidade é muito grande, eu trago para o de 2 minutos”, explica.

A base de sua análise está na leitura dinâmica de estrutura e volume. Ao observar uma microestrutura de reversão, por exemplo, ele identifica absorção com base no comportamento do candle.

“Aqui o pessoal está olhando o martelo. Aqui eu estou olhando um candle que fechou próximo de 75% do da máxima dele. Eu olho o candle não pelo padrão, eu olho o candle pelo 25%, 50%, 75% e 100% quando fecha na máxima”, completa.

Para ele, não basta olhar para um martelo ou engolfo. A atenção está no volume relativo, na posição do fechamento e no spread do candle. “O tamanho da barra como um todo. Desde a mínima até a máxima. Ele teve um candle que na análise técnica fez o quê? Engolfou todo mundo anteriormente, né? Spread largo. Eu gosto de estar olhando pro spread. Desde a mínima até a máxima “, reforça.

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Gatilhos de entrada

Uma das operações que compartilhou foi baseada em um movimento clássico da metodologia: absorção no fundo, rally, teste com baixo volume e rompimento. “Quando rompeu esse candle aqui maior, foi quando eu executei a compra” demonstra no gráfico.

Sobre alvos e gerenciamento de risco, Eduardo adota uma abordagem objetiva: “Geralmente eu pego dois para um, movimento sem realização parcial. E tem que ter esse espaço para o mercado andar, porque senão eu pulo, e espero uma próxima operação “, ressalta.

Entre os setups que ensina, destaca-se um conhecido entre seus mentorados. “É um operacional que eu ensino o pessoal também tem um tempão, tá? Que a gente chama de fechamento de candle. Não fui eu que inventei não, mas é um operacional interessante” afirma.

Ele explica que essa entrada ocorre justamente onde muitos traders são estopados: “Essa entrada seria com ordem limitada. Vai entrar na cabeça na máxima daquele candle, daquele martelinho ali. Enquanto o cara está botando o stop dele, você está entrando na operação. Nesse caso sou eu que estou entrando. Estou entrando no mercado e o cara tá saindo” explica.

Eduardo reforça a simplicidade de sua abordagem mesmo dentro de uma teoria complexa como Wyckoff. “Eu olho o mercado com esses olhos, tá? Assim, eu vou olhando o mercado muito assim, dessa forma. Candle a candle. Volume a volume. Tamanho do candle” disse.

Contexto e Disciplina

Para quem está começando, a recomendação é clara: evite tentar adivinhar fundo. “Esperar a confirmação da tendência. Se o mercado está trabalhando acima da média, o garotinho tem que descansar. Ele vai descansar onde? Na árvore perto do riacho, que é na média. Quando ele chegar lá, vai fazer a compra”, explica utilizando uma analogia dentro da metodologia de Wyckoff.

Mesmo com toda a precisão técnica, Eduardo segue uma rotina disciplinada e minimalista nas operações do dia. Ele limita a quantidade de trades e evita prolongar sua exposição desnecessariamente. “É três no máximo. Eu quero fazer só uma e se eu errar faço mais uma. Se eu errei de novo, paro. Se eu fizer a primeira e der gain (ganho), paro já. Sou bem de boa. É até às 12h, no máximo 12:30 horas”, explica.

Com isso, encerra sua leitura do mercado quando sente que já fez o necessário — uma abordagem que combina simplicidade, controle emocional e eficiência. “O mercado é dinâmico. Não é quando você faz ali que vai acontecer o que você quer. Você vai acompanhando o movimento e vai seguindo”, completa.

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