O bilionário Bill Ackman, CEO da Pershing Square Capital Management, alertou neste domingo (6) que os Estados Unidos caminham para um “inverno nuclear econômico” caso o presidente Donald Trump leve adiante sua nova política tarifária. As medidas, que impõem tarifa mínima de 10% sobre todas as importações, já afetam mais de 180 países e ampliam temores de recessão global.
Ackman, que apoiou Trump nas eleições, afirmou que o presidente está “perdendo a confiança dos líderes empresariais ao redor do mundo”. Em publicação na rede social X, ele criticou as tarifas “massivas e desproporcionais” aplicadas tanto a aliados quanto a rivais comerciais dos EUA, afirmando que isso mina a imagem do país como parceiro comercial confiável e destino de investimentos.
Desde janeiro, as tarifas aplicadas à China chegaram a 54%, enquanto Pequim respondeu com 34% sobre produtos norte-americanos. O mercado de ações dos EUA caiu 9,08% na semana passada, refletindo a escalada das tensões comerciais, e o J.P. Morgan elevou as chances de recessão nos EUA e no mundo para 60% até o fim do ano, ante 40% anteriormente.
Ações chinesas desabam com vendas em pânico em meio à escalada da guerra tarifária
A aversão ao risco afetou todos os setores e mercados, e todas as 50 ações do índice Hang Seng China Enterprises recuaram
Guerra comercial derruba Dow Jones Futuro e mercados ao redor do mundo nesta segunda
Wall Street tenta se acomodar em meio às tarifas anunciadas pelo governo Trump
Ackman defende uma pausa de 90 dias na política tarifária para permitir negociações e evitar uma paralisação nos investimentos empresariais. “Se no dia 9 de abril lançarmos uma guerra econômica contra todos os países, o investimento empresarial vai parar, os consumidores vão fechar as carteiras e a reputação do país será duramente afetada”, escreveu.
O investidor também rebateu críticas de que teria interesse financeiro nas declarações, garantindo que nem ele nem seu fundo usam alavancagem e que apenas 1,5% do portfólio estaria diretamente exposto às tarifas. “Nosso único ‘conflito’ é que estamos expostos à saúde da economia americana no longo prazo”, disse.
Os mercados asiáticos e os futuros dos EUA recuam forte nesta segunda-feira (7), com direito a circuit breaker na bolsa japonesa e queda de mais de 3% nos futuros de NY.
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O bilionário Bill Ackman, CEO da Pershing Square Capital Management, alertou neste domingo (6) que os Estados Unidos caminham para um “inverno nuclear econômico” caso o presidente Donald Trump leve adiante sua nova política tarifária. As medidas, que impõem tarifa mínima de 10% sobre todas as importações, já afetam mais de 180 países e ampliam temores de recessão global.
Ackman, que apoiou Trump nas eleições, afirmou que o presidente está “perdendo a confiança dos líderes empresariais ao redor do mundo”. Em publicação na rede social X, ele criticou as tarifas “massivas e desproporcionais” aplicadas tanto a aliados quanto a rivais comerciais dos EUA, afirmando que isso mina a imagem do país como parceiro comercial confiável e destino de investimentos.
Desde janeiro, as tarifas aplicadas à China chegaram a 54%, enquanto Pequim respondeu com 34% sobre produtos norte-americanos. O mercado de ações dos EUA caiu 9,08% na semana passada, refletindo a escalada das tensões comerciais, e o J.P. Morgan elevou as chances de recessão nos EUA e no mundo para 60% até o fim do ano, ante 40% anteriormente.
Ações chinesas desabam com vendas em pânico em meio à escalada da guerra tarifária
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Ackman defende uma pausa de 90 dias na política tarifária para permitir negociações e evitar uma paralisação nos investimentos empresariais. “Se no dia 9 de abril lançarmos uma guerra econômica contra todos os países, o investimento empresarial vai parar, os consumidores vão fechar as carteiras e a reputação do país será duramente afetada”, escreveu.
O investidor também rebateu críticas de que teria interesse financeiro nas declarações, garantindo que nem ele nem seu fundo usam alavancagem e que apenas 1,5% do portfólio estaria diretamente exposto às tarifas. “Nosso único ‘conflito’ é que estamos expostos à saúde da economia americana no longo prazo”, disse.
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